A rússia continua a tentar proteger as suas fronteiras dos avanços americanos, aliando-se a regimes autoritários e expansionistas como o da Síria.
A venda de mísseis terra-ar para proteger o espaço aéreo da Síria num momento em que os EUA fornecem novos caças a Israel, além de pressionarem fortemente a Síria para haverem mudanças políticas, é mais um movimento num jogo de poder que nunca deixou de existir.
Al Jazeera
2005/04/19
Na minha mesa de cabeceira
Acabei de ler "O Jardim da Delícias" de João Aguiar, Edições ASA, 2005.
É o quarto texto de João Aguiar que leio, antes li as suas obras passadas na época de Viriato e Sertório. Todos eles nos levam para longe no tempo, mas fisicamente perto pois a narrativa localiza-se no espaço físico de Portugal. A diferença deste livro em relação aos outros é que o espaço temporal é futuro em vez de passado.
O autor apresenta uma visão céptica do futuro da União Europeia, um vislumbre de um futuro possível em que as nações e os estados da Europa perdem importância dentro da “Federação” dominada por poderes económicos. Nesse cenário a transformação da União Europeia numa plutocracia centralista leva ao surgimento de movimentos “integristas” que defendem o regresso de autoridade aos estados, nessa altura chamados de “regiões”.
Tudo acaba mal com um conflito generalizado entre “integristas” e “Federação”, com o personagem principal, um jornalista que se alimenta de álcool, a ficar no meio criticando ambas partes do conflito.
Interessante o conceito de “equilíbrio dinâmico” que o autor apresenta como alternativa ao movimento pendular que as sociedades humanas tendem a efectuar entre o autoritarismo e a anarquia.
É o quarto texto de João Aguiar que leio, antes li as suas obras passadas na época de Viriato e Sertório. Todos eles nos levam para longe no tempo, mas fisicamente perto pois a narrativa localiza-se no espaço físico de Portugal. A diferença deste livro em relação aos outros é que o espaço temporal é futuro em vez de passado.
O autor apresenta uma visão céptica do futuro da União Europeia, um vislumbre de um futuro possível em que as nações e os estados da Europa perdem importância dentro da “Federação” dominada por poderes económicos. Nesse cenário a transformação da União Europeia numa plutocracia centralista leva ao surgimento de movimentos “integristas” que defendem o regresso de autoridade aos estados, nessa altura chamados de “regiões”.
Tudo acaba mal com um conflito generalizado entre “integristas” e “Federação”, com o personagem principal, um jornalista que se alimenta de álcool, a ficar no meio criticando ambas partes do conflito.
Interessante o conceito de “equilíbrio dinâmico” que o autor apresenta como alternativa ao movimento pendular que as sociedades humanas tendem a efectuar entre o autoritarismo e a anarquia.
2005/04/15
Modelismo estático (V)
Para pintar a albarda não podia usar directamente a cor de aço, este personagem não teria grande cuidado com a manutenção das armas, misturei um pouco de carmim e de castanho para dar um aspecto enferrujado à lâmina.
Para o gume usei a cor de aço sem misturas, porque a besta poderia não ter cuidado com a arma, mas esta teria sempre que estar funcional, i.e., afiada. Ainda pensei em pintar alguns vestígios de sangue na lâmina, mas depois desisti...
As peça de bronze têm duas cores diferentes, juntei um pouco de preto à cor bronze e usei essa mistura como cor base. Os brilhos são cor bronze sem misturas, as sombras são preto que pintem antes de aplicar a cor base, como a tinta estava diluída continua a notar-se diferença.
Na fivela a diferença de brilho que se nota entre a parte de cima e a parte de baixo é artificial, não é só o reflexo do flash da máquina, a parte de cima tem a cor bronze sem mistura que não está na parte de baixo da fivela.
Alguns metais
Posted by Hello
Para o gume usei a cor de aço sem misturas, porque a besta poderia não ter cuidado com a arma, mas esta teria sempre que estar funcional, i.e., afiada. Ainda pensei em pintar alguns vestígios de sangue na lâmina, mas depois desisti...
As peça de bronze têm duas cores diferentes, juntei um pouco de preto à cor bronze e usei essa mistura como cor base. Os brilhos são cor bronze sem misturas, as sombras são preto que pintem antes de aplicar a cor base, como a tinta estava diluída continua a notar-se diferença.
Na fivela a diferença de brilho que se nota entre a parte de cima e a parte de baixo é artificial, não é só o reflexo do flash da máquina, a parte de cima tem a cor bronze sem mistura que não está na parte de baixo da fivela.
Alguns metais
Posted by Hello
2005/04/14
2005/04/12
2005/04/08
*Informatiquês
No campo semântico da Informática há uma grande dificuldade em traduzir para a língua portuguesa expressões oriundas da língua que domina esta área, o inglês.
Os informáticos têm, normalmente, um domínio da língua portuguesa limitado, a sua formação académica não dá grande importância ao desenvolvimento de competências linguísticas, sentem-se desconfortáveis ao escrever documentos que vão ser lidos por várias pessoas e refugiam-se nos anglicismos para compensar a dificuldade que têm na sua língua materna. Ou pelo menos esta é a opinião que os linguistas têm dos informáticos, mas há alguns pormenores dignos de menção e que pesam na defesa dos técnicos de informática.
Quando se elabora um texto quer-se que ele seja lido e, mais importante, que seja compreendido. Se um informático não utilizar palavras como hardware, software, cluster ou web num texto destinado a outros informáticos, o mais provável é que a comunicação falhe. Traduzir hardware por “suporte físico” ou software por “suporte lógico” ou web por “teia” num meio técnico onde todos os interlocutores são especialistas é criar ruído que impede a comunicação.
Até certo ponto é justificável esta utilização de termos emprestados do inglês, mas há outras utilizações que são desnecessárias, por exemplo printer, screen ou board, e são facilmente evitáveis sem recorrer a expressões estranhas aos destinatários da comunicação.
Menos justificáveis são as traduções desnecessárias, como já exemplifiquei com o verbo *modelizar, que se sobrepõem a palavras já existente em português. Num exemplo muito comum surgiram os verbos *encriptar e *desencriptar, a partir do inglês to encrypt e to decrypt; e a palavra *encriptação que surge da tradução de encryption. Em vez *encriptar devemos usar o verbo “cifrar”, em vez de *desencriptar devemos usar o verbo “decifrar” e em vez de *encriptação devemos usar “cifração”.
Os informáticos têm, normalmente, um domínio da língua portuguesa limitado, a sua formação académica não dá grande importância ao desenvolvimento de competências linguísticas, sentem-se desconfortáveis ao escrever documentos que vão ser lidos por várias pessoas e refugiam-se nos anglicismos para compensar a dificuldade que têm na sua língua materna. Ou pelo menos esta é a opinião que os linguistas têm dos informáticos, mas há alguns pormenores dignos de menção e que pesam na defesa dos técnicos de informática.
Quando se elabora um texto quer-se que ele seja lido e, mais importante, que seja compreendido. Se um informático não utilizar palavras como hardware, software, cluster ou web num texto destinado a outros informáticos, o mais provável é que a comunicação falhe. Traduzir hardware por “suporte físico” ou software por “suporte lógico” ou web por “teia” num meio técnico onde todos os interlocutores são especialistas é criar ruído que impede a comunicação.
Até certo ponto é justificável esta utilização de termos emprestados do inglês, mas há outras utilizações que são desnecessárias, por exemplo printer, screen ou board, e são facilmente evitáveis sem recorrer a expressões estranhas aos destinatários da comunicação.
Menos justificáveis são as traduções desnecessárias, como já exemplifiquei com o verbo *modelizar, que se sobrepõem a palavras já existente em português. Num exemplo muito comum surgiram os verbos *encriptar e *desencriptar, a partir do inglês to encrypt e to decrypt; e a palavra *encriptação que surge da tradução de encryption. Em vez *encriptar devemos usar o verbo “cifrar”, em vez de *desencriptar devemos usar o verbo “decifrar” e em vez de *encriptação devemos usar “cifração”.
2005/04/07
2005/04/04
Modelismo estático (IV)
Com a segunda cor de pelagem e mais qualquer coisa já começa a parecer-se com alguma coisa. Ainda falta dar as sombras e os brilho.
Cor base da pelagem clara.
Posted by Hello
Cor base da pelagem clara.
Posted by Hello
2005/04/02
Modelismo estático (III)
Aqui vê-se o resultado de uma experiência falhada, tentei pintar as sombras antes das cores base com o intuito de colocar camadas finas de tinta da cor base de forma a deixar ver as sombras por debaixo. Aqui podemos ver as sombras sobre o primário, ainda só com a cor base castanho escuro, mas nas próximas fotografias veremos que aquilo que me pareceu uma boa ideia não deu grandes resultados.
O brilho do castanho escuro deve-se à secagem incompleta da tinta, a ideia é que a miniatura tenha um aspecto realista, não é que pareça ter sido mergulhada num frasco de verniz.
Base do pelo escuro
Posted by Hello
O brilho do castanho escuro deve-se à secagem incompleta da tinta, a ideia é que a miniatura tenha um aspecto realista, não é que pareça ter sido mergulhada num frasco de verniz.
Base do pelo escuro
Posted by Hello
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